Porque choro perante o sublime? É a força do medo com sinal inverso e as lágrimas caem. É um choro de encontro em mim, é um choro para mim, um choro de reconhecimento. Não é um choro de alegria!
Choro porque fui violada pela beleza; tocou-me sem autorização. Saí de mim e, por um milésimo de segundo, toquei o céu, vi quem sou e chorei. Por um milésimo de segundo tive a plenitude, a felicidade, o conhecimento.
E tu? Tu apenas leste. Apenas partilhaste o teu poema, a tua existência, o teu milésimo de segundo. A tua leitura articulou a tua vontade em mim e, em mim, gerou vontade e perfeição.
Sem tI não sou nada. Faço-o por mim, mas quero-tE cá!
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lalalala