sábado, 31 de dezembro de 2011
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
Foi uma amiga que disse...
Não me inspiro em nada, não ouvi nada durante a adolescência, não me apetece citar nomes ou músicas ou livros. A expectativa é muito grande. Simplesmente não sei nada! Não quero citar clássicos musicais ou literários. Vai ao facebook e escolhe.
Expiro-me 'a mim', retrato-me 'a mim'. É pouco? Não chega para satisfazer as pseudo curiosidades de quem quer vender o que não é vendável? Não dessa forma pelo menos. Continuo à espera da minha forma [de bolos, forma de bolos!], ela não chega! Porra tenho quase trinta e já sou catalogada com o síndrome do Peter Pan; já tenho um síndrome, mas eu só queria trabalho. O trabalho que quero não se inclui em lado algum. Agora é fixe não saber desenhar, os desenhos toscos estão na moda e andam todos a desenhar o mesmo e a gritar palavras de ordem que eu não percebo. Só gritam porque alguém os compra. E dizem que é ‘cool’ dizer algo como se não tentassem ser ‘cool’. Porra! Talvez eu seja apenas uma gaja ressabiada que quer que todos deitem as beatas no lixo. Bisonte!
Expiro-me 'a mim', retrato-me 'a mim'. É pouco? Não chega para satisfazer as pseudo curiosidades de quem quer vender o que não é vendável? Não dessa forma pelo menos. Continuo à espera da minha forma [de bolos, forma de bolos!], ela não chega! Porra tenho quase trinta e já sou catalogada com o síndrome do Peter Pan; já tenho um síndrome, mas eu só queria trabalho. O trabalho que quero não se inclui em lado algum. Agora é fixe não saber desenhar, os desenhos toscos estão na moda e andam todos a desenhar o mesmo e a gritar palavras de ordem que eu não percebo. Só gritam porque alguém os compra. E dizem que é ‘cool’ dizer algo como se não tentassem ser ‘cool’. Porra! Talvez eu seja apenas uma gaja ressabiada que quer que todos deitem as beatas no lixo. Bisonte!
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
natal
De que me serve a tua presença no meu funeral? De que me serve a tua homenagem póstuma se não presenciaste a minha vida? Não interrompas a tua rotina agora que não estou. Não larques tudo, não corras. Não honres a minha morte com a tua presença, mantem-me no esquecimento pois agora já nada há a fazer. Não venhas esbaforido como se a tua vida tivesse acabado. Só eu acabei. Não corras. Não venhas. Agora que tudo acabou, agora que nada há a fazer; agora sim, podes adiar, agora podes adiar eternamente. Agora podes tornar a tua rotina o mais importante. Sim, agora. É agora! É agora que podes não ter tempo, ou vontade ou dinheiro. É agora!
Ou então, vem!
Mas não digas que é por mim, não digas que vens para mim. Não digas que te vens despedir. Não justifiques as tuas lágrimas com a minha ausência pois eu já não estava em ti há muito. Não me acuses da tua dor ou solidão. Eu já não estava em ti há muito. A tua solidão é tua. A minha companhia, o meu cheiro, o meu barulho, há muito os demitiste. Agora é para sempre, só isso.
Ou então, vem!
Mas não digas que é por mim, não digas que vens para mim. Não digas que te vens despedir. Não justifiques as tuas lágrimas com a minha ausência pois eu já não estava em ti há muito. Não me acuses da tua dor ou solidão. Eu já não estava em ti há muito. A tua solidão é tua. A minha companhia, o meu cheiro, o meu barulho, há muito os demitiste. Agora é para sempre, só isso.
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
Sinto os olhos na cara quando te vejo
As águas serenaram.
As águas serenaram para a tempestade se manter
Mas, mesmo assim, sabe bem esta acalmia, esta falsa vontade.
Quem manda nas águas?
O vulto passou por mim
Os meus movimentos cessaram
O meu corpo parou
A energia seguiu
**
Virei a página,
O assunto é o mesmo.
Conseguirei chegar ao fim do livro?
Serão estas páginas para mim?
Depois de ouvir-te chorei,
Depois de ouvir-te escrevi
Mas mesmo assim não dormi
Mas mesmo assim não serenei.
Escreverei algum dia assim se
nem desenhar consigo?
Depois de compreender,
compreender só, não chega.
As águas serenaram para a tempestade se manter
Mas, mesmo assim, sabe bem esta acalmia, esta falsa vontade.
Quem manda nas águas?
O vulto passou por mim
Os meus movimentos cessaram
O meu corpo parou
A energia seguiu
**
Virei a página,
O assunto é o mesmo.
Conseguirei chegar ao fim do livro?
Serão estas páginas para mim?
Depois de ouvir-te chorei,
Depois de ouvir-te escrevi
Mas mesmo assim não dormi
Mas mesmo assim não serenei.
Escreverei algum dia assim se
nem desenhar consigo?
Depois de compreender,
compreender só, não chega.
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
A duas vozes
Descobri-te no meio da minha música
Descobri-te por trás do piano, à frente com
o micro, nos acordes da guitarra que era nossa.
Percorremos quilómetros juntos
Continuamos a fazê-lo.
Viajamos até onde permitiste,
Agora andamos sem limite.
Abracei-te e roubei-te de ti, roubei-te para mim.
Estás comigo, musicas comigo.
Estamos juntos, estaremos juntos.
Olhei-te, amei-te, cuidei-te
Trouxe-te para o nosso caminho.
A música ganhou, a música prevalece.
Por ti apresentei-me à vida,
Cantei para ela.
Hoje, canto contigo,
Componho as músicas que queremos ouvir,
Gravo a tua voz no meu corpo
E vivo ao som dos nosso projectos.
Descobri-te por trás do piano, à frente com
o micro, nos acordes da guitarra que era nossa.
Percorremos quilómetros juntos
Continuamos a fazê-lo.
Viajamos até onde permitiste,
Agora andamos sem limite.
Abracei-te e roubei-te de ti, roubei-te para mim.
Estás comigo, musicas comigo.
Estamos juntos, estaremos juntos.
Olhei-te, amei-te, cuidei-te
Trouxe-te para o nosso caminho.
A música ganhou, a música prevalece.
Por ti apresentei-me à vida,
Cantei para ela.
Hoje, canto contigo,
Componho as músicas que queremos ouvir,
Gravo a tua voz no meu corpo
E vivo ao som dos nosso projectos.
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
domingo, 4 de dezembro de 2011
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
Subscrever:
Mensagens (Atom)