Uma reação alérgica sistémica é o que vos pretendo oferecer.
A reação anafilática pode ser provocada por quantidades minúsculas da substância alergénica e o tipo mais grave de anafilaxia — o choque anafilático — poderá terminar em morte caso não seja tratado.
Não o tratem, entrem no jogo!



segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

uma tarde ao sol

Mudei de poiso. Também estivemos aqui. As escadas onde outrora falámos estão destruídas. Pelo que vejo é mais fácil mudar a arquitectura da cidade que as minhas memórias. Estou num banco de pedra ao sol. A cidade está fria e eu procuro as nesgas de sol para me reconfortar. Ainda é cedo. Oiço carros, obras e pessoas. O jardim está no centro da cidade, sem fonte e com as escadas destruídas.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Carta de amor


Dear Layla
For nothing more than the pleasures past I would sacrifice my family, my god and my own existence, and still you will not move. I am at the end of my mind, I cannot go back and there is nothing tomorrow (save you) that can attract me beyond today. I have listened to the wind, I have watched the dark brooding clouds, I have felt the earth beneath me for a sign, a gesture, but there is only silence. Why do you hesitate, am I a poor lover, am I ugly, am I too weak, too strong, do you know why? If you want me, take me, I am yours…  if you don´t want me, please break the spell that binds me. ‘To cage a wild animal is a sin, to tame him is divine’ my love is yours.
Eric Clapton

domingo, 8 de janeiro de 2012

Faz sentido?

Não preciso saber como o cérebro funciona para usá-lo e mesmo assim 'Não há vergonha na demência'(M.Streep). Mas 'Sempre encontras forma de desvirtuar o essencial e assimilar o erróneo'. (Reich pp. 67)
Fiquei a tremer e mandei-te embora.
Aqui onde estou, o cheiro a castanhas não vinga. Só o fumo branco anuncia que elas estão mas o fumo sozinho não diz nada. O fumo da beata que queima no chão ao meu lado também é branco. É só fumo sem cheiro.
Nós os três. Nós quem?
Não é suposto estar parada na rua, as pessoas acham estranho. Mas, um mendigo parou ao meu lado e contou 'aleluiha!' enquanto espreitava para os meus apontamentos. Neguei-lhe o acesso e ele seguiu; tem coisas para fazer, pessoas para ver. Eu continuo parada na rua.
Acho que só serenarei 'quando (...) não mais povoarem a terra com as suas ancas retraídas e os seus orgãos sexuais enregelados.' (pp 91) porque 'A natureza não tem nada de mágico. É apenas complexa.'

a arte de ruminar

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Esplanada

A esplanada não é minha, por mais que eu esteja a 'pagar' o espaço, nem por um momento ele me pertence. Não é meu!
Então porque me incomodam os mendigos?
Não é por invadirem o espaço da esplanada que não me pertence, é por me invadirem, a mim. Invadem os meus valores, invadem o meu espaço subjectivo. E eu sei lá se esse me pertence...